11/08/2022 21H54

Segundo o responsável, comparativamente a igual período de 2021, houve um acréscimo na captura, na ordem de 25 por cento.

José Gomes deu ainda a conhecer que, no período em referência, foram transformadas 13 mil toneladas de pescado congelado, o que permitiu produzir 188 toneladas de peixe seco.

A sardinha, carapau e a cavala, espécies pelágicas, foram as mais capturadas, através da arte de cerco, representando 85 por cento do total do pescado que tem ajudado na alimentação das famílias em Benguela e noutras regiões.

Na mesma senda, o responsável disse que a captura de outras espécies, como garoupa e corvina, peixes mais localizados nas profundezas, são geralmente capturados por arrastões, cuja arte é bastante controlada em função das consequências nefastas à biomassa. Questionado sobre a presença de supostas embarcações de grande porte na prática de arrastões ilegais na orla costeira de Benguela, José Gomes descartou tal possibilidade, afirmando que todas as embarcações são de bandeira nacional e devidamente licenciadas.

A captura de pescado resultou ainda na produção de 22 toneladas de farinha de peixe e 1.240 litros de óleo.

Produção de sal

José Gomes informou ainda que, na área salineira, foram produzidas 34 mil toneladas de sal bruto, das quais 27 mil toneladas iodizadas.

O responsável é de opinião que o sector das Pescas a nível da província de Benguela continua dinâmico, fruto dos vários investimentos que estão a ser feitos.

“Esses investimentos passam pela aquisição de novas embarcações por algumas empresas, bem como na reabilitação e ampliação de infra-estruturas de pesca e ampliação das zonas de produção de sal”, referiu.

O sector das Pescas controla, a nível da província, 25 armadores de pesca semi-industrial e 2.500 pequenas embarcações artesanais.

Revista Destemidos.