05/06/2022 10H50

Director-geral adjunto da UIF, António dos Santos

A Unidade de Informação Financeira (UIF) realizou, sexta-feira, em Ondjiva, Cunene, um seminário consagrado ao debate da prevenção e combate ao branqueamento de capitais, financiamento do terrorismo e proliferação de armas de destruição em massa, dirigido a juízes, procuradores, efectivos do Serviço de Investigação Criminal (SIC) e da Administração Geral Tributaria (AGT).

O seminário teve como finalidade partilha de experiências entre aos aplicadores da lei locais em matérias ligadas ao branqueamento de capitais e crimes subjacentes, bem como instruir os representantes institucionais da província sobre as recomendações do Grupo de Acção Financeira Internacional (GAFI).

O director-geral adjunto da UIF, António dos Santos, pediu maior empenho na comunicação das transacções que indiciem suspeitas de branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo, considerando que essas informações têm um papel chave na regulamentação da legislação de prevenção contra crimes económicos.

O responsável solicitou uma permanente troca de informações entre as entidades financeiras e não financeiras, no estabelecimento de uma cooperação baseada na melhoria do processo de recolha de informação e que coloque Angola á altura dos padrões internacionais de combate aos crimes ligados ao branqueamento de capitais.

O director-geral adjunto afirmou que, nesse domínio, a UIF tem vindo a promover a adopção de procedimentos para regulamentar e elevar a capacidade de monitoramento permanente do sistema financeiro, com penalizações, sempre que necessário, às instituições infractoras.

 O vice-governador do Cunene para sector Técnico e Infra-estruturas, Faustino Cortez, afirmou que o país está numa nova fase que requer a participação de todos na manutenção da estabilidade do sistema financeiro.
Por: Flauteio Silipuleni | Ondjiva.

Revista Destemidos.