Jornalistas da província da Lunda-Sul pediram, terça-feira, maior abertura das fontes de informação, principalmente, os gestores públicos, tendo em conta as dificuldades que esses profissinais da comunicação ainda enfrentam no exercício da actividade.

Em alusão ao 3 de Maio, Dia Internacional da Liberdade de Imprensa, jornalistas defenderam que os órgãos sindicais, Entidade Reguladora da Comunicação Social Angolana (ERCA) e outros organismos com ligação directa ao sector devem continuar a criar mecanismos que promovam a cultura de comunicação, para um exercício que satisfaça os profissionais e a sociedade.

O chefe de produção da Emissora Provincial da Rádio Nacional de Angola (RNA), Hortênsio Michel, chamou a atenção para os gestores de instituições públicas para o cumprimento da obrigação sobre o direito de prestar informação ao público, através dos meios de comunicação.

“Uma das formas de prestar contas é informar a população sobre os passos dados nos vários sectores da vida política, social e económica da circunscrição onde trabalha”, salientou Hortêncio Michel.

O jornalista desportivo Constantino Luami, da emissora local, considerou que neste género, “a democracia é um facto e a liberdade de imprensa é totalmente garantida”.

Kamuanga Júlia, secretária-adjunta do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), na Lunda-Sul, insistiu na necessidade dos gestores públicos beneficiaram de forma contínua de formação que visa atribuir capacidades e domínios na interacção com os jornalistas.

“É preciso que os governantes e outros gestores públicos saibam que o verdadeiro papel do profissional de comunicação é o de informar e o não é o que anda nas suas mentes, esse tabu de que são os jornalistas os destruidores de seus sonhos, metas e carreiras”, disse Kamuanga Júlia.  

Revista Detemidos.