Africell estimula crescimento económico e desenvolvimento do País

CEO da Africell, Ziad Dalloul

O operador pretende dinamizar o sector das telecomunicações do País com uma nova era de concorrência. Já investiu 150 milhões USD, tendo mais de mil empregos directos e indirectos já criados, 95% dos quais para nacionais. As chamadas são grátis dentro da rede Africell e os dados com preços de até 50%.

O presidente e CEO do Grupo Africell, Ziad Dalloul, diz que a empresa abraçou uma oportunidade de “concorrência a um novo e grande mercado” que vai utilizar aquela rede para estimular o crescimento económico e o desenvolvimento social do País.

Citado por um comunicado de imprensa do operador americano – o quarto do País cujo intento é “transformar o panorama digital de Angola” como se apresenta à concorrência de telecomunicações, por ocasião do acto de lançamento dos serviços ontem, Quinta-feira, 7 de Abril, Ziad Dalloul afirmou que Angola é um País de enorme potencial, pois “o seu povo tem uma energia única que faz do País um lugar atractivo para investir”.

De acordo com o presidente e CEO da Africell Group, ao longo dos últimos 20 anos, a Africell desenvolveu a experiência e as capacidades necessárias para abraçar esta oportunidade: levar a concorrência a um novo e grande mercado e “utilizar a nossa rede” para estimular o crescimento económico e o desenvolvimento social. “A Africell está a assumir um compromisso a longo prazo com Angola e estamos entusiasmados por estar a lançar uma marca de que o País se pode orgulhar”, referiu.

Quer liderar o mercado


Este é o desejo do CEO da Africell Angola, Chris Lundh, que admite que a nova operadora está a construir uma rede móvel em Angola que em breve será reconhecida como a melhor do País.

“Recebemos uma mensagem em alto e bom som que quando se trata de serviços móveis, Angola quer mudar. A partir de agora, os utilizadores móveis angolanos terão mais escolha e melhores preços, garantiu Chris Lundh.

A estratégia da Africell, acrescentou, é dar a todos os angolanos as ferramentas digitais de que necessitam para “realizarem o seu potencial. Utilizando toda a nossa energia e conhecimentos”.

A Africell é o único operador de rede móvel de propriedade dos EUA em África que conta com o suporte do governo americano, através do US Development Finance Corporation, como seu maior investidor externo que representa um compromisso interno significativo, que aponta para o crescente apelo de Angola como um destino de investimento internacional.

Plano de expansão


A empresa de telefonia móvel que começou a operar oficialmente só para Luanda tem diversas fases de expansão, estando neste momento em curso equipas de acolhimento da rede nas províncias de Benguela, Huíla e prospecções em Cabinda.

Segundo o administrador executivo da Africell, Gonçalo Faria, até o próximo mês de Julho vai se efectivar o serviço na província de Benguela e na cidade do Lubango pelo menos até ao final deste ano.

No tocante a infra-estrutura, Gonçalo Faria anunciou que estão a ser feitos investimentos com base em capitais próprios, mas ressaltou que se houver uma opção de partilha com as demais operadoras o investimento para Africell será menor. “A Africell tem interesse de partilha de infra-estrutura, que os operadores integrantes do mercado possam em conjunto potenciar o que já existe no País”, apelou.

Gonçalo Faria detalhou que no momento estão a partilhar as infra-estruturas com empresas públicas e privadas, com destaque para Empresa Pública de Águas (EPAL), ENSA, Polícia Nacional (PN), a operadora Movicel e outras.

Essa partilha de infra-estruturas, diz, significa menos investimento, o que garante serviços de qualidade no alcance da população a preços reduzidos.

Revista Destemidos