As sirenes de alerta ouvem-se na capital da Ucrânia. O Presidente da Rússia ordenou uma ofensiva militar, para já, na região do Donbass para alegadamente “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho, adianta a agência russa TASS.
Os enviados especiais da Euronews à Ucrânia relatam-nos as informações que vão recolhendo, entre elas uma oriunda dos serviços fronteiriços ucranianos de que “tanques russos cruzaram a a fronteira oriundos da Bielorrússia”, a norte de Kiev.
No terreno, já há relatos de explosões em Mariopol,Odessa e Kharkiv. Em Kiev também já se ouve o som de explosões. As forças armadas russas afirmam ter destruída os sistemas de defesa aérea e que neutralizou as bases aéreas da Ucrânia.
A ordem de avançar
Sem declarar formalmente guerra, o presidente russo deu ordem às tropas para atravessar a fronteira e darem a ajuda militar que havia sido solicitada pelas regiões rebeldes ucranianas que o Kremlin reconheceu unilateralmente na segunda-feira como independentes.
Numa declaração transmitida na televisão, Vladimir Putin justificou a manobra com a necessidade de proteger os cidadãos nas autoproclamadas Repúblicas de Lugansk e Donetsk – reconhecidas esta semana por Moscovo.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas estava reunido em Nova Iorque quando a ordem foi dada. António Guterres apelou de imediato à cessação de todas as hostilidades.
A manobra de Putin foi condenada pela NATO e pelos Estados Unidos. O Presidente Joe Biden condenou o ataque à ucrânia, que descreveu como “não provocado e injustificado”, e disse que o mundo vai “responsabilizar a Rússia”.
Putin acusa os Estados Unidos e os seus aliados de ignorarem a exigência russa para impedir a Ucrânia de aderir à NATO e a Ucrânia de não reconhecer a anexação russa da Crimeia e de não desmilitarizar nas regiões separatistas.
(em atualização)
Revista Destemidos